segunda-feira, novembro 02, 2009

JOGADOR DE FUTEBOL

Jogador de futebol gosta de dinheiro. Até aí nada demais. Eu também.
Jogador de futebol joga no clube que lhe dá mais dinheiro. Mesmo já atuando em um time que lhe pague um salário estratosférico.
Um exemplo entre muitos: Kaká, que amava o Milan, Milão, a Itália, foi para o Real Madrid ser galático. O dinheiro que ganhava na Itália era o suficiente para três existências nababescas do atleta. Não o condeno. Dinheiro nunca é demais, pensam alguns.
Jogador de futebol, à medida que se torna mais ávido por dinheiro, de uns tempos para cá inventou a babaquice de não comemorar quando faz gol contra o "time do coração".
Ontem, vimos Fred, artilheiro pó de arroz, em respeito à torcida do Cruzeiro, quase chorar a cada gol que fazia.
Há jogadores que, aos 23 anos de idade, já passaram por meia dúzia de clubes. Aos 30, 20 clubes depois, se pensarem como o bobalhão do parágrafo aí de cima, cada gol será momento de compungida tristeza.
Quando um jogador mais habilidoso dá um drible desconcertante, come a porrada dentro de campo: “O cara tá a fim de me esculachar”. Petkovic, num final de partida, deu um passe de trivela e causou indignação no botinudo adversário: “O time dele está ganhando, não precisava fazer presepada”. Agora, no momento orgásmico da partida de futebol, o pirocudo tira de dentro.
Caraio, onde vamos parar?

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