domingo, janeiro 28, 2007

Menina má


Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa, é um grande livro.
História de duas formas de amar, se considerarmos os protagonistas: Ricardito e a menina má.
História de muitas maneiras de amar, se levarmos em conta os vários personagens que surgem no romance.
Eu, leitor amador, admiro em Llosa a simplicidade como ele conta uma história. (Suas narrativas mais complexas levam os leitores profissionais ao orgasmo.)
O primeiro livro que li de Llosa foi Pantaleón e as visitadoras. Mudanças de falas dentro do parágrafo e subversão da pontuação eram novidades para mim. Terminei o livro encantado. Como me encantaria com Tia Júlia e o escrevinhador, História de Mayta e Guerra no fim do mundo.
O amor de Ricardito, que tudo tolera, e o da menina má, pura perversão, já fazem parte dos grandes amores da literatura.

MAN IN BLACK

O primeiro disco de Johnny Cash ouvi recentemente. Comprei-o depois que vi Walk the line.
De lá pra cá comprei quatro discos dele, três da série produzida por Rick Rubin. Cash empresta sua voz a músicas de vários artistas, entoa hinos religiosos e, claro, canta seu repertório próprio.
Para o mercado, é conveniente que um cantor seja claramente identificado em um nicho. Johnny Cash é um cantor country, mas escapou do gueto.
De minha vitrola (cedepleier o cacete) não sai American V: a hundred highways, disco lançado após a morte de Cash. É tocante ouvir algumas faixas cantadas com um fio de voz. O homem de preto representa o que há de melhor na música norte-americana.

“Eu me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos”Man in black

sábado, janeiro 27, 2007

Trator

Não adiantou muito torcer por Sharapova.
Serena Williams passou por cima da lindinha como um trator.
Pena. Por causa disso a partida foi curtinha.

Sharapova vs. Williams


Sou Sharapova desde criancinha.