Gosto
muito de Luiz Alfredo García-Roza. O autor de romances policiais. O filósofo, eu
nem conheço. Discussões filosóficas estão além de meu cérebro de cinco
neurônios.
A
ambientação dos romances de Roza é Copacabana. Espinosa, o detetive com nome de
filósofo, não costuma atirar em ninguém, curte literatura e resolve os casos,
muitas vezes, com ajuda do acaso. Dos cinco livros que li de Roza, Espinosa
estava em quatro.
“O
silêncio da chuva” foi o primeiro romance publicado de Roza. Ganhou o Jabuti e
o prêmio Nestlé de 1997, mas nada disso me impressionou. Não me tornei fã de
Roza por causa dos prêmios que recebeu. O que me tornou um leitor assíduo de
seus livros foi a solução que ele encontrou para punir o vilão-sequestrador no
final de "O silêncio...". Com uma surra de xavasca, a vítima (indefesa?) aniquila seu algoz. Sensacional.
Recomendo.