quarta-feira, julho 17, 2013

XAVASCADA


Gosto muito de Luiz Alfredo García-Roza. O autor de romances policiais. O filósofo, eu nem conheço. Discussões filosóficas estão além de meu cérebro de cinco neurônios.
A ambientação dos romances de Roza é Copacabana. Espinosa, o detetive com nome de filósofo, não costuma atirar em ninguém, curte literatura e resolve os casos, muitas vezes, com ajuda do acaso. Dos cinco livros que li de Roza, Espinosa estava em quatro.

“O silêncio da chuva” foi o primeiro romance publicado de Roza. Ganhou o Jabuti e o prêmio Nestlé de 1997, mas nada disso me impressionou. Não me tornei fã de Roza por causa dos prêmios que recebeu. O que me tornou um leitor assíduo de seus livros foi a solução que ele encontrou para punir o vilão-sequestrador no final de "O silêncio...". Com uma surra de xavasca, a vítima (indefesa?) aniquila seu algoz. Sensacional. Recomendo.

Nenhum comentário: