
Já em idade provecta resolvi fazer curso de Letras.
Nos anos em que estudei, fiz um amigo ou outro, tinha meu grupo de trabalho com três coleguinhas especiais e usava os intervalos para tirar uma pestana.
A média dos estudantes do curso deveria estar por volta de 25 anos. Curso noturno, muita gente gramava para pagar as mensalidades.
Lembrei-me desse bom tempo a propósito do episódio da jovem de minivestido agredida com impropérios pelos colegas acadêmicos. Bom, a história rolou na capital sertaneja, o que, de certa forma, explica o bafafá.
Em minha turma, uma aluna padrão mulher filé destroncava pescoços de incautos ao passar. Sua voz era convite à libidinagem. Suas roupas mostravam bunda, peitos e o que mais couber em uma mente libidinosa. Não percebi da parte do corpo discente da universidade suburbana hostilidade alguma em relação à menina.
Uma outra, lindinha, lindinha, sempre envergava sainha curtinha e camiseta sobre a pele. Os faroletes estavam sempre acesos. Juventude, sacumé.
Quando os mestres mandavam formar rodinha para grupos de discussão, a formosurinha sempre estava sentada à minha frente. A bonitinha era agitada, balançava as pernocas sem parar. Os olhos do velho roqueiro eram atraídos para as coxas balouçantes. Não, ele jamais pensou em sapecar um safanão na safadinha.
A moça do minivestido foi expulsa da faculdade. Se este velho roqueiro entendeu os motivos, por usar vestido curto e provocar nos caipiras seus mais baixos instintos.
Que coisa!!!
Um comentário:
Ah, São Paulo, terra da garoa... terra de baitolas. rsrsrs
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