segunda-feira, fevereiro 22, 2010

O LEITOR


Todo mundo anda “lendo” alguma coisa.
O craque de futebol lê o jogo muito bem.
O homem cobiçado é o que sabe ler a mulher.
O bom amigo lê as emoções de seus chegados.
Leem tudo, menos um livrinho.

Um comentário:

Hanna disse...

O comentário é para a postagem sobre o BBB, mas escrevo aqui, porque a do BBB já está longe e vc pode não ver. Quero repetir aqui o comentário que acabei de postar no blog de um jornalista amigo que faz uma defesa do indefensável, tema parecido com o da sua postagem sobre o BBB, embora com certas opiniões do tipo "deixa disso" sobre o que consideram preconceito dos grupos do "politicamente correto". Segue: "Opinião é opinião e não se discute. Mas, se me permite, acho que tudo seria mesmo uma grande e inofensiva bobagem, se não fosse transmitido em cadeia nacional, por TV aberta, cabo, internet, twitter e outros meios simultaneamente, como é o caso do tal do BBB. Não é apenas uma questão de “dar uma espiadinha” na intimidade de celebridades instantâneas, mas de pôr em grande evidência, naturalizando e atualizando, através delas, atitudes indesejáveis que a sociedade não consegue banir sequer de sua linguagem, que dirá de seu comportamento. A violência simbólica não deixa hematomas, mas fere muito mais pessoas e de forma muito mais permanente, às vezes atravessando gerações. E não acho que devamos pensar em termos de quem apanha mais ou menos; quem morre mais ou menos; quem tem mais ou menos oportunidades, até porque nós já sabemos sem precisar de estatísticas. Na minha opinião, é uma questão de se querer uma sociedade mais justa e menos violenta, mais solidária, para todos. E a televisão deveria ter um compromisso com isso, porque é uma concessão pública que ocupa de longe o lugar de principal instrutor de comportamentos na sociedade, em um país onde a comunicação é praticamente monopólio de uma única rede e uma educação de qualidade é para poucos (que fazem o que mesmo com isso?!). Acho que muitas vezes não nos importamos com certos assuntos e consideramos algumas coisas excessivas e desnecessárias porque estamos protegidos delas, do outro lado do muro. Sem querer provocar ou ser inconveniente – e talvez já sendo – acho que de vez em quando seria bom darmos uma “espiadinha” na vida como ela é na real".
Grande abraço Taí!
H.