quinta-feira, abril 03, 2008

Marrom

Seis da matina, faz frio na bucólica Inhaúma.
Homens e mulheres, silenciosos, caminham em direção ao metrô.
Ninguém fala com ninguém.
De repente, o silêncio é rompido.
E aí, Marrom?
Marrom, meu querido, tudo bem?
Passou a noite na esbórnia, Marrom?
Marrom, há quanto tempo...
Todos falam com Marrom e ele nem se dá ao trabalho de latir de volta.

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