quarta-feira, setembro 13, 2006

Masoque

Sou cavalo de Masoque.
Tem manhã que ele incorpora e eu, em vez de ir para o trabalho de metrô, embarco no ônibus. Troco 15 minutos de suruba por mais de uma hora de agonia.
60 minutos com gente feia, fedorenta.
O ônibus se arrasta e Masoque comigo.
No superengarrafamento da Brasil, Masoque sobe. Me deixa sozinho. Gosta de sofrer, mas gosta mais de uma sacanagem.
Rio, purgatório da beleza e do caos, quase geme Fernandinha.
Pra mim restou o caos.
Masoque é um puto.